A capital portuguesa vai receber os barcos vindos da largada de Alicante, na Espanha. Uma versão do Boatyard será instalada na Doca de Pedrouços.
Lisboa, uma das cidades-sede de maior sucesso na história recente da Volvo Ocean Race, foi escolhida como a primeira escala da edição 2017-18 da regata de Volta ao Mundo.
No ano que vem, a stopover de Lisboa será diferente: uma rápida pausa dos veleiros após a largada em Alicante, na Espanha. Além disso, a organização anunciou que os portugueses serão uma base especial do Boatyard, o estaleiro que a Volvo Ocean Race desenvolveu para dar todo suporte às equipas e aos seus Volvo Ocean 65. O estaleiro naval de Lisboa irá complementar o centro de serviços em Alicante, que também servirá como base de treino e apoio.
“Temos dois motivos para comemorar nossos estreitos laços com a cidade de Lisboa. Em primeiro lugar, a capital portuguesa será um destino vibrante logo após a largada em Alicante, garantindo um início em grande estilo para a edição 2017-18. Em segundo lugar, Lisboa nos oferece a localização perfeita para estabelecer uma base de operações com estaleiro naval. Os barcos que formarão a frota para a 13ª edição serão verificados na capital portuguesa e as equipas terão um local ideal para fazer o seu treino”, referiu Antonio Bolaños López, CEO da Volvo Ocean Race.
Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, complementou: “Vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para tornar o estaleiro naval um grande sucesso.”
Lisboa, que será a primeira escala depois de Alicante, é mais um ponto confirmado, unindo-se à Cidade do Cabo, Hong Kong, Auckland, Newport (Rhode Island), Cardiff, Gotemburgo e Haia, destino final da edição 2017-18. Mais stopovers serão anunciadas nas próximas semanas.
O australiano Nick Bice, coordenador do Boatyard, comemorou o novo local: “Lisboa tem infinitas possibilidades para nós. O estaleiro naval é um antigo mercado de peixe nas docas de Lisboa. As opções de treino são ilimitadas! O vento é garantido em qualquer situação de mar e há também a possibilidade de treinar no rio Tejo”.
“Eu gostaria de agradecer a todos os envolvidos para fazer este projeto ambicioso acontecer, em particular ao Governo de Portugal e às autoridades locais de Lisboa. Estamos ansiosos para a construção de uma parceria de trabalho, que começou nas edições 2011-12 e 2014-15 da regata. O futuro não poderia ser mais emocionante”, finalizou Antonio Bolaños López, CEO da Volvo Ocean Race.