Yann Guichard, Dona Bertarelli e outros nove velejadores compõem a tripulação do ‘Sails of Change’ para sua próxima tentativa de arrebatar o Troféu Júlio Verne, um prémio para a circum-navegação mais rápida sem escalas e sem assistência do mundo. Vários anos de trabalho árduo culminarão neste derradeiro desafio desportivo. A tripulação também visa aumentar a consciencialização sobre a necessidade de preservar os ecossistemas oceânicos e terrestres. A partir de 24 de outubro, a equipa estará de prontidão, pronta para embarcar numa nova aventura.
A partir de segunda-feira, 24 de outubro, a tripulação do “Sails of Change” estará de prontidão, estudando as condições meteorológicas e preparando-se para um imenso desafio. O objetivo desde 2017 é ganhar o Troféu Júlio Verne: 40 dias, 23 horas e 30 minutos. “É o objetivo desportivo final, um momento extraordinário para bater este tempo, que foi reduzido pela metade no espaço de 30 anos”, referiu o skipper Yann Guichard.
Um multicasco com história
Com 37 metros de comprimento, 23 metros de largura e pesando 21 toneladas, o “Sails of Change” é o maior trimarã de regata oceânica já construído e tem um histórico à altura. Lançado em 2008, o barco recebeu o Troféu Júlio Verne de 2012 a 2017 (45 dias, 13 horas). O “Sails of Change” foi adquirida pela equipa Spindrift em 2013 e começou por vencer a Route de la Découverte (entre Cádiz e San Salvador), e teve um bom desempenho na Rolex Fastnet Race (duas vezes) e na Transat Québec – Saint – Malo de 2016.
Em 2014, navegando sozinho neste barco gigante, Yann Guichard alcançou o segundo lugar na Route du Rhum, um feito desportivo e humano notável.
Fotos: ©G. Lebec_Spindrift