Para celebrar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a 18 de abril, o Porto de Lisboa e o World Monuments Fund promovem uma visita guiada aberta ao público, à obra de conservação e restauro dos painéis de Almada Negreiros e das molduras em pedra, da Gare Marítima da Rocha do Conde d’Óbidos. A visita presencial decorre entre as 17h00 e as 19h00. Para esta atividade é necessária inscrição através deste formulário.
A Administração do Porto de Lisboa convida também à realização de visitas virtuais aos Painéis de Almada Negreiros nas Gares Marítimas de Alcântara e Rocha Conde D’Óbidos e ao Arquivo dos Porto de Lisboa Setúbal e Sesimbra, disponíveis em:
https://www.portodelisboa.pt/visita-virtual ou https://www.portodelisboa.pt/en/visita-virtual e https://www.portodelisboa.pt/visita-virtual-arquivo.
Este ano, o tema do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, proposto pelo International Council of Monuments and Sites – ICOMOS Internacional, centra-se em “Catástrofes e conflitos à luz da Carta de Veneza” e a Gare da Rocha Conde d’Óbidos é património que conta a história de Portugal e da sua ligação internacional transatlântica, com especial ênfase no século XX e nos seus principais fluxos migratórios que tiveram origem em conflitos armados, como a Segunda Guerra Mundial. Trata-se por isso de um conjunto patrimonial com uma vocação cultural e pedagógica únicas para a compreensão da história recente de Portugal e da Europa, que está a ser preservado e será aberto à fruição pública.
No contexto do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, importa referir que a parceria entre a Administração do Porto de Lisboa e o World Monuments Fund viabiliza a salvaguarda da Gare Marítima da Rocha do Conde d’Óbidos enquanto património insubstituível para o futuro e contribui, mediante um programa educativo, em colaboração com o Plano Nacional das Artes, para a reintrodução no pensamento contemporâneo, do valor da história associada às gares marítimas, da autoria do Arquiteto Pardal Monteiro e aos murais de Almada Negreiros que delas são parte integrante.
Recentemente, junto a esta gare marítima, foi inaugurada uma obra da autoria de Vhils, dedicado à memória dos refugiados de guerra que passaram pelo Porto de Lisboa, quando este era o último cais da Europa aberto a essas populações em fuga.