O mercado europeu de barcos à vela e de barcos a motor com dimensões até aos 80 pés registou um declínio pelo quinto ano consecutivo. No ano náutico 2012/2013, o mercado encolheu 9,1% em volume e 7,8% em valor. Isso representa um valor de 6,5 mil milhões de euros ou 69 682 veleiros e lanchas vendidos. Nos próximos anos, o mercado vai estabilizar, e a Interconnection Consulting estima uma taxa de crescimento média anual de 0,6% em volume.
O mercado europeu de barcos à vela e de barcos a motor com dimensões até aos 80 pés registou um declínio pelo quinto ano consecutivo. No ano náutico 2012/2013, o mercado encolheu 9,1% em volume e 7,8% em valor. Isso representa um valor de 6,5 mil milhões de euros ou 69 682 veleiros e lanchas vendidos. Nos próximos anos, o mercado vai estabilizar, e a Interconnection Consulting estima uma taxa de crescimento média anual de 0,6% em volume.
Monti e Hollande – Capitães sem Sextantes
A situação nos mercados europeus do sul da Itália, Espanha ou Portugal continua a ser catastrófica. O mercado italiano está a ser puxado para baixo especialmente pelas políticas fiscais draconianas da Monti Era. Em termos de volume, o mercado encolheu 16,4%, e os descontos oferecidos pelos comerciantes asseguram um declínio de 20,8% em valor. A situação na França e nos países do Benelux também é motivo de preocupação. Na França, o maior e mais importante mercado de barco da Europa, as vendas caíram 13,4% em relação ao ano anterior, para 11.783 barcos vendidos. Na Alemanha, a queda nas vendas foi de 3,6% em volume.
Há uma clara tendência para barcos maiores. Barcos entre 33-50 pés de comprimento têm o maior potencial de mercado. Esta é, no entanto, à custa de pequenos segmentos de barcos de até 32 pés de comprimento, cuja quota de mercado deverá diminuir nos próximos anos. Dennis Rauen, autor do estudo, esclarece que isso é causado por uma mudança no comportamento e no tempo de lazer e uma tendência de as embarcações serem mais confortáveis: A figura do duro velejador ou lobo-do-mar está a desaparecer! De acordo com Rauen, são agora homens de família que estão a levar a família para viagens de barco no fim-de-semana. O cliente típico de hoje gasta menos tempo no barco do que os clientes gastavam há 10-20 anos, atrás!
Os chineses estão a assumir o comando
A situação difícil no mercado europeu tem levado a inúmeras fusões e aquisições nos últimos anos. Hanse Yachts e Dehler estão agora a operar em conjunto com outras duas marcas sob o nome de Grupo Hanse. Contudo, os investidores chineses estão cada vez mais fortes e a comprar marcas europeias de prestígio como é o caso da Feretti e da Sunseeker.
A manhã após a tempestade – sem terra à vista
Depois de afundar profundamente nos últimos anos, o mercado náutico irá estabilizar no nível atual para os próximos anos. Essa interconexão estima que as vendas continuarão a um nível constante, com uma taxa média de crescimento anual de 0,6% em volume. Apesar da fraca prestação esta ainda é, dadas as circunstâncias, uma boa notícia para a indústria náutica
Fonte: www.interconnectionconsulting.com
