SAP Extreme Sailing Team lidera na Madeira

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© Lloyd Images

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Muita emoção no primeiro dia da terceira etapa das Extreme Sailing Series TM, que decorre até Domingo, na Baía do Funchal. O SAP Extreme Sailing Team, com o neozelandês Adam Minoprio ao leme, está na liderança depois de realizadas seis regatas.

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As sete equipas presentes na Madeira, tiveram condições muito variadas na estreia das Extreme Sailing Series, com o vento a soprar entre os 4 e os 11 nós do quadrante Oeste.
O SAP Extreme Sailing Team foi o mais consistente no primeiro dia, somando vitórias na 2ª e 6ª regatas. O barco dinamarquês assume o comando da prova com um ponto de vantagem sobre os neozelandeses do NZ Extreme Sailing Team, de Chris Steele. Os “kiwis” alcançaram um triunfo na terceira do dia. Os suíços do Alinghi, vencedores do circuito e da etapa da Madeira em 2016, com Arnaud Psarophagis ao leme, são terceiros a 5 pontos do líder. Os helvéticos ganharam a primeira da etapa madeirense 2017. O Oman Air, do neozelandês Phil Robertson, apesar de ter terminado primeiro na 4ª e 5ª, segue no 4º posto.
O Team Extreme, com a olímpica Mariana Lobato como skipper e o madeirense Paulo Manso a bordo, segue na sétima posição mas teve debute prometedor, estando em bom plano ao longo da jornada.

Eduardo Jesus, Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura com os Skippers.

Eduardo Jesus, Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura com os Skippers.

Antes do início da competição, realizou-se uma conferência de imprensa com os skippers dos sete GC32 em que marcou presença, entre outras individualidades, Eduardo Jesus, Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura.
Na ocasião, o governante afirmou que a vinda à Madeira das Extreme Sailing Series é uma aposta ganha na promoção da Madeira: “Temos sempre a preocupação de aferir o retorno do investimento que fazemos na promoção e, acima de tudo, dos eventos que são os conteúdos que comunicam por si só e que geram toda a dinâmica de comunicação. O que aferimos no caso das Extreme Sailing Series deixa-nos bastante satisfeitos porque há um efeito multiplicador que é significativo, relativamente ao que se investe, além do posicionamento que nos permite ter com um evento que a Madeira não tinha. A presença internacional que é conseguida através desta ação faz-nos estar presentes em mercados que nos interessam muito e, simultaneamente, noutros que, não sendo prioritários, despertam nesse público algum interesse e curiosidade em descobrir o que é a Madeira, o que aqui se faz e porque é que este evento passa por aqui. Digamos que este evento complementa toda a promoção que temos vindo a fazer e deixa-nos bastante satisfeitos pela afirmação de todo esse trabalho, a nível mundial”.

O Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura falou igualmente da promoção do turismo na vertente da natureza e, neste caso, relacionada com o mar: “A Madeira vende-se, acima de tudo, pela qualidade da sua oferta na montanha e no mar. Há dois anos introduzimos a cultura como terceiro elemento na promoção do destino, humanizando-a mas mantendo, sempre, a base da natureza que se exprime quer na fruição das nossas levadas, nos passeios que se fazem na montanha ou simplesmente através da observação. Neste caso, estamos a falar da ligação ao mar, tirando proveito deste elemento numa lógica desportiva e de lazer que tem muito a ver connosco. Ao comunicarmos um evento desta natureza, com a competitividade que aqui se gera e com a presença mundial que se garante, estamos naturalmente a reafirmar, neste particular da competição desportiva, o destino Madeira de uma forma bastante qualificada. E é isso que nos interessa: que cada vez que marquemos presença, o façamos com propriedade, notoriedade e a nivelar por cima”.
Eduardo Jesus pretende que as Extreme Sailing Series voltem à Região: “Esta é uma aposta para continuar, porque este investimento faz parte de uma das componentes importantes da nossa leitura da economia do mar. Esta vertente desportiva, de lazer e da fruição do mar tem uma lógica que, por si só, comunica de uma forma bastante ativa e naturalmente não pode ser esquecida. Era algo que nos faltava, apostou-se o ano passado, este ano reafirma-se e naturalmente que há todo o interesse em manter a Madeira neste ambiente”.

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