Regata Rolex: O clássico das Caraíbas chega no fim de Março

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Fotos Copyright © Daniel Foster / Rolex.

Uma mistura saudável e equilibrada de veteranos e novos talentos é esperada na próxima regata internacional Rolex, nas ilhas Virgens dos Estados Unidos. A competição marcada para 23 a 25 de Março tem destino final no sul e vai juntar os maiores velejadores das Caraíbas, Europa ou Estados Unidos. O evento organizado pelo St. Thomas Yacht Club, o anfitrião habitual, vai decorrer precisamente nas águas quentes à sua volta. A competição será arrojada, com corridas handicap e à volta de bóias em espaços aquáticos abertos, e vai terminar com a atribuição de um relógio Rolex aos vencedores em cada categoria.
“A menos de um mês do fecho das inscrições, estamos à espera da usual mistura de veteranos e de novos talentos”, disse o co-responsável pelo evento, John Sweeney. Um dos veteranos incontornáveis desta competição será Bill Alcott, de Detroit (Michigan), que detém o Equation, um Andrews 70. Neste evento vai estar a bordo de um Swan 60. “Eu faço o que designo por Trifecta – a regata Rolex, a BVI e a de Bitter End. São os melhores dez dias da minha vida. Tem sido assim durante décadas, não vou parar agora”.


O Magnitude, um Andrews 80, deu o recorde ao californiano Doug Baker. Nesta edição, o recordista trará um Olson 30 e Ben Beer, um nativo de St. Thomas que partilhará o seu conhecimento do local.
John Gallo está de volta à corrida. Depois de ter ganho a etapa “around the island” de St. Thomas há dois anos, com o Rivoli (J/41), e de ter vencido a corrida entre Newport e Bermuda, está novamente a bordo do Rivoli com a sua equipa. Susan Wolterbeek, membro da tripulação, comenta: “Temos várias personagens interessantes no nosso barco. O John é um empreendedor, piloto e ex-jockey, o capitão Jean Braure foi três vezes campeão olímpico de vela e guia nos Alpes”.

Anthony Kotoun, aspirante às olimpíadas na 49.ª classe, planeia conduzir um IC/24 ou trocar, eventualmente, para um Melges 24. “A regata internacional Rolex foi o primeiro evento de topo em que participei”, disse Kotoun, que está a angariar fundos em St. Thomas e em Newport. “Foi fantástico enquanto era miúdo e ainda é. Com tantas corridas com bóias, continuo a adorar andar à volta das ilhas”. O seu parceiro Cy Thompson, um velejador experiente nesta regata, também tem o objectivo de chegar ao ouro olímpico. No entanto, tem compromissos com a sua equipa de vela que o podem afastar da edição deste ano.


A companhia OnDeck, que oferece corridas de excursão no porto Charlotte Amalie em St Thomas, vai levar um dos seus iates Farr 65 e a sua equipa à corrida, mas também tenciona alugar uma embarcação. Os barcos devem juntar-se na linha da partida ao Donnybrook (Custom 70), de Jim Muldoon, e ao Mad IV, de Clive Llewellyn.

Nesta regata, os barcos serão divididos em classe de acordo com as classificações da Caribbean Sailing Association, que criou categorias especiais para one-design, cascos múltiplos e Beach Cats.

O barco e a tripulação que tiverem viajado do ponto mais longínquo para a corrida vão receber a Governor’s Cup, apoiada pelo governador das ilhas John deJongh e pelo VI departamento de Turismo. Os vencedores vão ter ainda direito a estadia grátis durante a regata. Nas praias da baía Cowpet, o staff e os voluntários do clube de St Thomas prometem renovar demonstrações de hospitalidade nesta regata.

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