Numa ação conjunta da APSS, da Ocean Alive, da RNES e da Capitania do Porto de Setúbal, foi removido um cabo submerso com cerca de 200 metros, que servia de base à ancoragem de embarcações, na zona de Soltróia, no rio Sado.
O cabo, instalado há vários anos, acabou por entrar em contacto com uma pradaria marinha em fase de desenvolvimento, o que levou à sua remoção.
A intervenção ontem realizada [9 de fevereiro], constou de 3 fases de mergulho. A primeira para remover cavalos-marinhos do cabo e proceder à sua contagem, bem como remover outros seres marinhos de maiores dimensões, a segunda para retirar o cabo para terra e, finalmente, a terceira para devolver os cavalos-marinhos ao seu meio, colocando-os na pradaria de onde foram retirados.
A qualificação destas infraestruturas de atracagem temporária no Estuário do Sado, bem como a sua integração com a envolvente natural, corresponde a um esforço da APSS, com o apoio de vários parceiros.
Este tipo de operações enquadra-se na política de sustentabilidade ambiental preconizada para o Porto de Setúbal, que foi o primeiro porto ibérico a receber a certificação ECOPORT, pela ESPO – European Sea Ports Organisation, para além de promoverem o reforço da ligação entre o porto, a cidade e a sua população, bem como a defesa do rio Sado.