A Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) estabeleceu dois contratos de empreitada para as obras no Porto da Ericeira, sendo o primeiro relativo às dragagens da Bacia Portuária e o segundo aos trabalhos de reforço da Cabeça do Quebra-Mar.
As dragagens contemplaram a retirada de cerca de 201 000 m³ de sedimentos de constituição arenosa da bacia portuária e a regularização da praia emersa.
Os trabalhos na cabeça do quebra-mar tiveram como objetivo a colocação de 4 800 m³ de enrocamento da gama 100 a 150 KN na zona de maior desgaste da referida cabeça, proporcionando uma maior robustez e segurança desta obra de proteção do porto.
O investimento total foi de 1,6 Milhões de Euros, proveniente integralmente do Orçamento do Estado de 2021.
Resta saber se este investimento será duradouro pois, no “Estudo do assoreamento do porto da Ericeira”, elaborado por Alexandra Nogueira da Costa (Mestrado em Geologia do Ambiente, Riscos Geológicos e Ordenamento do Território), a autora refere que com a reconstrução e aumento do molhe de proteção de 2010, resultou num forte assoreamento no interior da bacia portuária e na praia.
