O Mar da Palha, no estuário do rio Tejo, é uma extensa área com enorme potencial para a pesca desportiva. A partir da Marina do Parque das Nações pode praticar-se a pesca desportiva com resultados positivos todo o ano, mesmo no Inverno.
Texto: Jorge Barreto Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves
O corrico ligeiro, técnica de pesca que hoje abordamos, pode proporcionar interessantes momentos de pesca e boas capturas.
Como em todas as técnicas de pesca é conveniente ter equipamento adequado para as mesmas. No caso do corrico ligeiro, praticado nestas águas, poderemos perfeitamente utilizar uma cana de spinning e um carreto tamanho 3500 ou 4000. Trata-se assim de um conjunto leve e versátil.
A presença de peixe detetado pela sonda ou as evidências exteriores, à superfície, são indicadores a ter em conta para iniciar a ação de pesca.
Lançadas as amostras à água, devemos manter velocidade constante da embarcação, para que o funcionamento daquelas seja estável.
Com frequência a simples presença de peixe não é sinónimo de capturas, pelo que é necessário trocar de amostras, variar velocidade de corrico ou até de distância das amostras à embarcação.
As espécies alvo desta técnica de pesca embarcada são essencialmente os robalos e as bailas. Fazem-se com frequência boas capturas, no entanto muitos peixes que atacam as amostras são mais pequenos que o desejado.
Cumprir as medidas mínimas de captura é não só uma obrigação legal como um imperativo ético, sendo no caso do robalo de 36 cm.
A localização da Marina do Parque das Nações é perfeita não só para a pesca, mas também para iniciar passeios pelo Tejo, aproveitando os frequentes dias de serenidade.
Os serviços de apoio aos utentes da Marina são de inestimável utilidade.
A gestão da Marina e todos os colaboradores são de um profissionalismo digno de referência. Sempre atentos e colaborantes, são garantia de uma boa estadia.