O Eixo Atlântico apresenta à Comissão Europeia uma proposta elaborada por sócios de 8 fronteiras europeias para promover um turismo de qualidade na fase de reconstrução.
O Eixo Atlântico, através da rede EPICAH que lidera, rede integrada por entes locais e regionais de oito fronteiras europeias, enviou à Comissão Europeia o documento que anexamos, com propostas elaboradas por cidades membro do Eixo Atlântico e dos demais sócios que participam na rede. Este documento apresenta à Comissão Europeia necessidades e prioridades identificadas desde a base de cada território para serem tidas em consideração na conceção das políticas de reconstrução.
Este documento foi, também, enviado aos eurodeputados que participaram na reunião interparlamentar realizada em Bruxelas em 2019 para promover o turismo de fronteira, e será enviado nos próximos dias ao grupo de trabalho que está a preparar a presidência rotativa portuguesa do Conselho da União Europeia, que se inicia no próximo mês de janeiro.
As propostas incluem elementos tão importantes como o apoio financeiro que a Comissão está a preparar para ser distribuído a nível local e regional, para que chegue aos recursos turísticos do território e que não fiquem apenas nos grandes operadores europeus, e que os Programas de Cooperação Transfronteiriça apoiem a recuperação do turismo nas zonas fronteiriças.
Estamos perante uma oportunidade única para o surgimento de uma política europeia de turismo e o estabelecimento de um programa financeiro específico de apoio ao turismo, o que implica a necessidade de promover o turismo de proximidade e de fronteira como turismo acessível que, também, pode basear-se em elementos associados ao património cultural e/ou natural do território e que conta com um forte compromisso à escala local.
Também é urgente abordar os problemas e incómodos associados às viagens, tal como os diferentes protocolos de segurança nos aeroportos e as restrições sobre bagagem de mão.
Na história recente do turismo, este setor nunca teve que enfrentar uma crise internacional com as dimensões das causadas pela pandemia do Covid-19, que afetou, ao mesmo tempo, os principais destinos turísticos. A Europa deve transformar os efeitos do COVID19 numa oportunidade de mudar para um modelo mais sustentável, de apoiar o turismo de proximidade, e dentro dele o transfronteiriço, como “gerador de confiança” para relançar o turismo na europa, vendendo as fronteiras europeias como destinos seguros.
Mais que nunca, é o momento de lançar uma verdadeira Política Integrada Europeia de Turismo, que transforme a Europa numa referência mundial. O turismo deve tornar-se estratégico devido ao seu peso económico e social, e porque se baseia numa história europeia muito rica e numa diversidade cultural europeia que não tem preço.
O Eixo Atlântico envia à Comissão Europeia propostas para a recuperação do setor do turismo
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