O Banco Cetelem como líder europeu no crédito ao consumo, acompanha há várias décadas o desenvolvimento do consumo e das cadeias de distribuição no mundo. Graças ao seu papel fulcral no sector da distribuição, ocupa uma posição privilegiada para avaliar a situação dos mercados. O Observador Cetelem é uma poderosa ferramenta disponível para os seus parceiros e todos os agentes do mercado. Fundado em França em 1989, foi após o sucesso obtido, criado em mais de 9 países e em Portugal chegou no ano 2000. Fiel à sua vocação o Observador Cetelem, tal como o nome indica, observa, estuda e analisa os mercados, para melhor os compreender e antecipar as expectativas dos consumidores através de estudos de qualidade. Oferece uma análise rigorosa do consumidor português apresentando as tendências sócio-económicas da nossa sociedade.
O Observador Cetelem 2006
Em linhas gerais e de acordo com este estudo a Europa continua a atravessar um clima de incerteza. Segundo os resultados do inquérito europeu, os portugueses estão na grande maioria mais pessimistas do que no ano anterior. As maiores dúvidas residem na falta de emprego, na desaceleração do crescimento do país e na retoma da economia que teima em não se sentir. Este relatório procurou recolher as opiniões dos europeus para estabelecer um diagnóstico sobre a sua percepção e atitudes em relação ao consumo. Portugal situa-se no grupo de países que inclui a França, Itália, Alemanha e Polónia em que o horizonte ainda é encoberto. Na Europa os consumidores mais confiantes e satisfeitos residem na Rússia, República Checa, Espanha e Reino Unido.
Outra constatação é a de que os portugueses estão atentos à inovação e têm uma apetência para as novas tecnologias.
Quanto à Internet o ano de 2005 e num universo europeu regista um crescimento contínuo e generalizado, tanto em termos de equipamentos como de utilização. Existem no entanto disparidades entre os diferentes países. Como pioneiros a Grã-Bretanha e Alemanha lideram sendo os dois países com mais desenvolvimento, (respectivamente aumentos de 59% e 56%), as distâncias em relação aos restantes países é que se tornou menos significativa.
Neste relatório e com base na informação do Instituo Nacional de Estatística foram igualmente apurados dados relativos ao mercado do desporto, lazer e barcos de recreio em que 2003 foi um ano em que se venderam mais de 3500 barcos de recreio (teremos aqui que entender que este número é conforme nomenclatura do INE, a CAE 35129, relativa à construção e manutenção de embarcações de recreio, incluindo yates, barcos para pesca desportiva, em metal, madeira ou qualquer outro material, accionados por motores, velas ou remos.
Inclui ainda canoas, kayaks, jangadas e barcos insufláveis). No âmbito do desporto também é no distrito de Lisboa que se concentra o maior número de empresários individuais e sociedades por distrito apesar do volume de negócio ser superior no Porto (99 milhões de Euros) do que em Lisboa (90 milhões de Euros).
Também relativamente a dados de 2003 o número de embarcações de construção nacional vendidas com mais de 100 kg e com menos de 7,5 m de comprimento é de 1779; os números de barcos e embarcações de recreio e de desporto acima do 100 kg e com mais de7,5m é de 25 unidades e o número de embarcações de recreio com peso inferior ou igual a 100 kg foi de 1735 unidades.
Fonte: O Observador Cetelem 2006