Salvatore Coniglio irá dar continuidade à internacionalização da empresa.
A LIQUI MOLY tem um novo diretor para o setor cada vez mais importante das exportações: Salvatore Coniglio (50 anos), anterior diretor-adjunto das exportações. “Vamos reforçar a nossa trajetória de internacionalização”, anuncia o próprio.
No seu mercado de origem, a Alemanha, a LIQUI MOLY alcançou uma posição tão forte que já só consegue crescer a um ritmo muito reduzido. O setor da exportação tem uma importância tão grande que, atualmente, contribui para muito mais do que metade do volume de negócios. “Queremos transferir o modelo de sucesso da Alemanha para outros países”, afirma Salvatore Coniglio. Isso inclui a oferta, em cada país, da maior seleção possível dos cerca de 4000 produtos LIQUI MOLY relacionados com os produtos químicos. E isso implica também acrescentar ainda mais países aos mais de 120 mercados de exportação atuais.
Salvatore Coniglio chegou em 2001 à LIQUI MOLY e foi diretor-adjunto da área de exportação durante mais de dez anos. No seu novo cargo, vem suceder ao diretor, Ernst Prost, que tinha assumido a direção do departamento de exportação de forma interina em 2016.
“Salvatore Coniglio conhece a empresa de cor e salteado”, afirma o CEO da empresa, Ernst Prost. “É a pessoa certa para manter a LIQUI MOLY numa trajetória de sucesso a nível internacional e para a destacar da concorrência exercida pelos grupos de fabricantes de óleo de muito maior dimensão.”
“As nossas possibilidades são quase ilimitadas”Quem o afirma é Salvatore Coniglio, sobre a estratégia de crescimento da LIQUI MOLY.
No seu mercado de origem, a Alemanha, a LIQUI MOLY é considerada como a melhor marca de óleo, tendo uma quota de mercado significativa. A empresa quer agora repetir este êxito nos outros países. O novo diretor das exportações, Salvatore Coniglio, explica como funciona isso e de que forma o mercado de pós-vendas do setor automóvel se está a alterar.
Qual a tendência do modelo de vendas da LIQUI MOLY nas exportações?
Estamos a cooperar de forma muito bem-sucedida com importadores locais. Eles são quem conhece melhor o seu mercado e as suas particularidades. Este conhecimento técnico local é extremamente útil. Ao contrário daquilo que acontece com outras marcas, que limitam muito os respetivos parceiros em termos de marketing e de modelo de vendas, nós fazemos questão de dar muita liberdade aos nossos importadores. As vendas só são assumidas por nós na América do Norte, na Península Ibérica e na África do Sul.
De que forma é que as vendas internacionais estão a mudar?
Os International Trading Groups são cada vez mais importantes. Isso ajuda-nos porque há muitos anos que trabalhamos em estreita colaboração com eles. Além disso, estamos a assistir a uma grande concentração no comércio grossista. A LKQ e a Genuine Parts Company são apenas dois dos nomes mais conhecidos. Tudo isso leva a uma eliminação crescente das barreiras no comércio. Os países já não têm a mesma importância do que as regiões demarcadas de vendas, conforme acontecia ainda há dez anos. Isto tem repercussões sobre a criação de gamas e a política de preços.
Tudo fica cada vez maior, e a maioria dos concorrentes são os grupos multinacionais. Como é que uma empresa relativamente pequena como a LIQUI MOLY se pode afirmar neste contexto?
Como pode Davide vencer o Golias? Não é só o tamanho que interessa. Tentamos ser melhores do que os outros: melhor serviço, maior flexibilidade, conceitos mais individuais. A LIQUI MOLY não só oferece óleos de motor e aditivos made in Germany, como também um conjunto completo de serviços e marketing relacionado com os produtos. É por causa deste valor acrescentado que muitos clientes escolhem a nossa marca.”
Como deverá prosseguir o crescimento no setor das exportações?
Tradicionalmente, a Rússia é o nosso mercado mais importante em termos de exportações. Já temos uma grande presença lá. O foco do crescimento futuro encontra-se evidentemente nos países com maior potencial em termos de volume de negócios. Ou seja, a nível global, são os EUA, a China e a Índia que nos oferecem grandiosas oportunidades. Na Europa, queremos crescer significativamente em Itália, na Grã-Bretanha e em Espanha. Mas queremos também apostar em países mais pequenos que alguns concorrentes deixam de lado. As Seicheles, por exemplo, ou a Nova Caledónia. Em termos de produtos, queremos ampliar significativamente a gama oferecida em cada país. E, apesar de a nossa gama de produtos mais importante se destinar ao mercado automóvel, queremos também conquistar as áreas dos motociclos, dos veículos pesados e das embarcações. De uma forma geral, há tantos pontos de partida que as nossas possibilidades são quase ilimitadas.”