O velejador solitário Ricardo Diniz está a recuperar em Portugal, nos Estaleiros Navais de Peniche, com o patrocínio do Montepio, um veleiro muito especial que será uma embaixada flutuante da portugalidade durante a expedição Montepio Mare Nostrum. Uma expedição marítima à Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal, que vai iniciar no final de Julho.Ricardo Diniz avança que este é o primeiro passo para cumprir mais um sonho há muito seu. Comprei o barco em Setembro de 2011. É o meu primeiro barco. Estava parado em La Rochelle, um importante porto francês para vela oceânica, e a precisar de melhoramentos e restauros.
Durante a Montepio Mare Nostrum, o navegador irá viver a sua maior expedição até hoje. Ricardo Diniz estará sozinho em alto mar cerca de um mês numa epopeia cuja ideia nasceu em 2004, e que é agora possível tornar realidade.
Com 20 metros de comprimento e capacidade para superar os 25 nós de velocidade, o veleiro está a ser redesenhado por dentro e por fora e recuperado com os materiais e técnicas mais modernas, asseguradas pela equipa de Ricardo Diniz e pelos Estaleiros Navais de Peniche. Daqui a poucas semanas o veleiro estará incrível e irreconhecível, assegura Ricardo Diniz.
Com o apoio do Montepio, Ricardo Diniz quer continuar a colocar Portugal no centro do mundo, considerando que o país também tem de beneficiar do facto de ser “20 vezes mais mar do que terra” e de ter na história a epopeia dos descobrimentos. Mas temos mesmo de olhar para a frente agora. Portugal precisa do seu mar para garantir o seu futuro, reforça o velejador.
No seu vasto currículo dedicado a atividades ligadas à educação, palestras e ao mar – já navegou 80 mil milhas – figuram quatro travessias do Oceano Atlântico, três Tall Ships como comandante e a viagem solitária do Lisboa-Dakar à vela, em 2005, que ocorreu em paralelo com o mítico rali, entre outras.
Navegador luso restaura veleiro com o apoio do Montepio
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