No Outono e no Inverno é possível continuar a pescar. O Tejo oferece excelentes condições, particularmente no Mar da Palha – uma extensa área que na sua parte mais larga atinge cerca de 13 milhas náuticas de largura, possuindo enorme potencial para a pesca desportiva.
Saímos mais uma vez da Marina do Parque das Nações procurando locais para pescar. Na busca de spots, é fundamental possuir equipamento electrónico de qualidade. Um chartplotter, com sonda e bom transdutor, é atualmente indispensável em quase todas as técnicas de pesca, sendo particularmente útil quando se trata de jigging.
Assinalada a presença de peixe na sonda, é o momento de fazer descer os jigs e iniciar a sua animação. Os robalos e as corvinas de médio porte estavam no spot.
As capturas ocorreram com regularidade, vivendo-se momentos de grande animação. Por vezes peixe de pequenas dimensões não resiste à atratividade dos pequenos jigs. A libertação de peixes sem medidas mínimas de captura é sempre realizada com o máximo cuidado.
A escolha da gramagem dos jigs, é feita essencialmente em função da corrente que se faz sentir e da profundidade em que vamos pescar. Utilizámos sempre jigs com menos de 50 g e canas entre 1,80 e 2,10, com carretos tamanho 3500.
Esta pesca com pequenos jigs é entusiasmante, proporcionando capturas muito interessantes.
O jigging ligeiro e o slow jigging podem ser praticados nestas águas do Tejo com muito sucesso. Como em todas as técnicas de pesca, o seu exercício efetuando capturas, ajuda a melhorar e consolidar o conhecimento desta técnica.
A Marina do Parque das Nações possui localização privilegiada. É o local certo para a estadia da embarcação a nado, ou a seco do kayak, podendo assim praticar a pesca desportiva com resultados positivos todo o ano, inclusive no Inverno.
A sazonalidade com que algumas espécies entram no estuário do Tejo com maior intensidade, faz com que se possam referir épocas, como a época das grandes corvinas, a época das douradas e a época dos robalos.
No entanto, durante todo o ano as capturas destas espécies ocorrem regularmente, permitindo exercício contínuo da pesca desportiva.
É muito prático ter como base para pesca desportiva e passeios a Marina do Parque das Nações. A sua utilização é agradável não só pelos úteis serviços de apoio que disponibiliza mas também pelo simpático acolhimento e profissionalismo que todos os colaboradores manifestam. A gestão da marina revela-se sempre atenta e disponível, sendo garantia de boa estadia.