INFRA-ESTRUTURAS – Marina das Portas do Mar integra estratégia regional para o s

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O Governo dos Açores está a desenvolver uma estratégia regional para o Mar com o entendimento de que este não representa apenas a envolvência natural das nossas Ilhas, mas antes um recurso natural impar e de extrema importância, que se constitui como uma valência que acrescenta valor ao sector do turismo.
É com este sentido que se destacam os significativos investimentos que têm sido efectuados nas infra-estruturas portuárias, na náutica de recreio e no turismo de cruzeiros. O esforço de investimento, nesta área, tem contribuído, por um lado, para uma significativa melhoria das acessibilidades inter-Ilhas e, por outro, para o incremento e desenvolvimento das actividades marítimo-turísticas.
A rede de marinas que hoje existe nos Açores, são uma componente dessa estratégia e o planeamento de investimentos que tem sido desenvolvido contribuem para uma economia sustentada nos Açores.
A nova marina de Ponta Delgada é um desses investimentos estruturantes, levados a cabo pelos Governos de Carlos César, com vista ao desenvolvimento da náutica de recreio em geral e muito particularmente à revitalização da frente marítima de cidade de Ponta Delgada.
O investimento na marina das Portas do Mar foi realizado como resposta à satisfação da procura da náutica de recreio local, não só a que se faz sentir no presente, mas, também, tendo especial atenção ao seu crescimento no futuro. O seu dimensionamento atendeu, ainda, à necessidade de disponibilizar postos de acostagem para captar mais iatistas visitantes.
Actualmente a Marina de Ponta Delgada dispõe de 630 lugares, dos quais 57% estão ocupados por embarcações locais com licenças de longa duração e a restante oferta está destinada aos iatistas visitantes, cujo número, se espera, venha a aumentar com a retoma económica e consequente desenvolvimento da náutica de recreio
A Administração dos Portos de S. Miguel e S. Maria tem desenvolvido diversas intervenções na melhoria das condições de abrigo da Marina das Portas do Mar com destaque para a construção e instalação de um quebra-mar flutuante, a poente, e, para resolver a agitação dos quadrantes Sul, Sudoeste e Leste, estão a ser desenvolvidos estudos que apontem caminhos para a sua solução.
Os preços que as Administrações Portuárias praticam nas marinas dos Açores resultam de uma atenção ao facto das populações locais serem responsáveis por 62% da sua ocupação, constituindo-se, assim, como uma base importante, não só na ocupação dessas infra-estruturas, sobretudo na época baixa, mas também pelos impactos económicos e sociais, directos e indirectos que têm na ocupação e lazer, que a náutica de recreio proporciona aos açorianos.
À volta das marinas e da náutica de recreio desenvolve-se uma actividade geradora de valor através dos bens e serviços e dos muitos postos de trabalho que são garantidos por empresas locais que têm surgido com o desenvolvimento da náutica de recreio.

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