Harmonia entre cidades e portos na conferência Arquitetura & Frentes D’Água

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APDL acolheu reunião do governo da RETE
“O porto de Leixões foi uma cicatriz na cidade. Houve uma transformação profunda e hoje é um elemento agradável e atrativo na malha urbana”, reconheceu Guilherme Pinto, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos no encerramento da Conferência Arquitetura & Frentes D’Água, organizada no âmbito do Governo da RETE, Associação para a Colaboração entre Portos e Cidades, cuja presidência é exercida pelo eng. Brogueira Dias, da Administração dos Portos do Douro e Leixões.
Uma ideia corroborada pelo arquiteto Adalberto Dias – “o porto de Leixões tem a grande felicidade por estar completamente abafado pela cidade numa relação de cumplicidade” –, que juntamente com os arquitetos Carlos Prata, Francisco Vieira de Campos, Nuno Sampaio e Rinio Bruttomesso, com moderação de Nuno Grande, procuraram debater com conhecimento crítico e com o recurso a projetos icónicos de arquitetura na frente urbana dispersos pelo mundo a desejável harmonia entre cidades e portos.
O italiano Rinio Bruttomesso apresentou uma visão transversal e internacional, defendendo que “a revolução urbana do nosso século terá lugar nas cidades próximas da água”. Reconhecendo “a frente de água como lugar de conflitos e espaços de oportunidades”, este professor de arquitetura na IUAV Universidade de Veneza apontou a “planificação como ferramenta para um controlo flexível dos conflitos”, onde a arquitetura surge como “a expressão de identidade e criatividade urbana”.
Nesta conferência Arquitetura & Frentes D’Água participou também José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana do Castelo, porto que juntamente com o de Leixões integra o Nó Avançado do Norte de Portugal da RETE, recuperando a ideia que “é preciso uma boa harmonia entre cidades e portos”.

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