Galileo com dez satélites em órbita

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Foto: ESA–Manuel-Pedoussaut-2015

Foto: ESA–Manuel-Pedoussaut-2015

O sistema de navegação europeu está um passo mais perto de estar completo, com o Galileo 9 e 10, que descolaram em conjunto, às 02:08 GMT de 11 de setembro (04:08 CEST; 23:08 hora local, 10 de setembro), do Porto Espacial Europeu na Guiana Francesa, a bordo de um lançador Soyuz.
Todos os andares do Soyuz tiveram o desempenho esperado, com o andar superior do Fregat a libertar os satélites na órbita prevista, próximo dos 23 500 k de altitude, cerca de 3 horas e 48 minutos após a descolagem.
“O desenvolvimento do sistema europeu Galileo está a rapidamente a ganhar ritmo” disse Jan Woerner, Diretor Geral da ESA.
“Ao ir aumentando consistentemente o número de satélites no espaço, juntamente com novas estações em terra, em todo o mundo, o Galileo terá, em breve, um alcance global. Está a aproximar-se o dia em que o Galileo atingirá a capacidade plena. Será um grande dia para a Europa.”
No final deste ano serão lnaçados mais dois satélites Galileo. Estes satélites já foram testados no centro técnico da ESA, ESTEC, em Noordwijk, Holanda, com os dois próximos satélites a passarem também pelas campanhas de teste.
Estão a ser construídos mais satélites Galileo, pela OHB, em Bremen, Alemanha, com as cargas de navegação a serem produzidas na Surrey Satellite Technology Ltd, no Reino Unido, usando, por sua vez, elementos vindos de toda a Europa.
“A produção de satélites já entrou no ritmo regular ” disse Didier Faivre, Director da ESA para o Galileo e atividades relacionadas com a Navegação. “Ao mesmo tempo, todos os testes ao Galileo feitos até agora – incluindo os segmento em terra – têm dado resultados muito positivos.
“E enquanto a instalação Galileo permanece uma prioridade, assim como a exploração do EGNOS – o sistema complementar de navegação europeu já em funcionamento – a está também a olhar para o futuro.
“Em conjunto com a Comissão Europeia, estamos a fazer o trabalho técnico para garantir que o Galileo continue ‘para sempre’ – mantendo a continuidade dos serviços de navegação europeus, a longo prazo, para manter o nível de desempenho em pé de igualdade com outros sistemas de navegação global.”
No próximo ano, a instalação do sistema Galileo será impulsionado pela entrada em operação de um lançador desenhado especialmente para o efeito, o Ariane 5, que irá duplicar, de dois para quatro, o número de satélites que podem ser postos em órbita, num mesmo lançamento.
Sobre o Galileo
O Galileo é o sistema de navegação global europeu. Irá consistir em 30 satélites e as respectivas infra-estruturas em terra.
As fases de definição, desenvolvimento e Validação em Órbita, foram desenvolvidas pela ESA e co-financiadas pela ESA e pela Comissão Europeia. Esta fase criou uma mini-constelação de quatro satélites e um reduzido segmento em terra dedicado à validação do conceito.
A fase de Full Operational Capability é totalmente financiada pela Comissão Europeia. A Comissão e a ESA assinaram um acordo através do qual a ESA funciona como um agente de design e aquisição em nome da Comissão. Fonte: ESA

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