Faroboats apresenta em estreia mundial o Faro Powerdock®

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O projeto FaroBoats visa reduzir o número de embarcações com motores de combustão apresentando uma solução totalmente autónoma e amiga do ambiente.

Após dois anos de investigação, desenvolvimento e construção de protótipos, a Faroboats apresentou no passado dia 30 de junho a estreia mundial em direto do Faro Powerdock®, a primeira solução do mundo totalmente autónoma e auto sustentável de uma embarcação elétrica.
A Doca de Santo Amaro foi o local escolhido e a mesma zona de onde os portugueses lançaram as suas caravelas para atravessar os oceanos há cinco séculos, para apresentar o novo Faro Powerdock® e assistir pela primeira vez a embarcação na água, ao vivo e em ação!
A equipa do Programa Crescimento Azul dos EEA Grants esteve presente no evento de encerramento do Projeto FaroBoats Solução de kit solar e e congratulou o Promotor Eblueboat pelos resultados alcançados, pela boa execução, concretização e sucesso do Projeto!

Um dos grandes desafios do setor náutico é a sua evolução no sentido da sustentabilidade ambiental. O crescente aumento da poluição atmosférica tem resultado na proibição do uso de motores de combustão em muitos lagos, rios e canais, com o consequente aumento de utilização de motores de energias renováveis. Esta tendência de descarbonização veio criar novas necessidades, tais como, o carregamento das baterias com energias limpas.
O projeto FaroBoats – Solução de Kit Solar visa reduzir o número de embarcações com motores de combustão e dar a possibilidade a particulares e empresas de marítimo turística, que viajam em águas mais abrigadas e com embarcações até 5m, terem uma solução totalmente autónoma e amiga do ambiente.
Para tal, produziu-se uma embarcação em fibra de vidro com um design exclusivo e inovador, incorporando um motor 100% elétrico. Associada à embarcação foi também desenvolvida uma doca de carregamento a energia solar e eólica que, para além de carregar as baterias com energias renováveis, permite retirar a embarcação da água, protegendo-a das intempéries. O facto de a doca não necessitar de ligação à rede de energia pública, possibilita que a mesma seja colocada em locais onde o acesso à rede elétrica não exista, tornando o conjunto da embarcação e da doca 100% autónomos.

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