Indicadores recentes da Ucina apontam aumentos nas receitas provenientes da construção náutica italiana. As associações comerciais registam números que quase duplicaram nos últimos 5 anos, de 1.1 bilião de Euros em 2000 para 2 biliões em 2005. O crescimento entre 2004 e 2005 foi de 7%.Cerca de 60% do total destes 2 biliões foram para exportações sendo que também 60% deste total é proveniente de dois grandes grupos italianos, a Ferretti e a Azimut Benetti.
O novo Presidente da Ucina Anton Francesco Albertoni (desde 18 de Maio último substitui Paolo Vitelli que esteve à frente desta Associação desde 1998), afirma que apesar de ser ainda um pouco prematuro para afirmações mais categóricas tudo indica que a tendência de crescimento se vai manter em 2006.
Citando números dos Salões Náutico Internacionais, Albertoni afirma que a Itália detém o primeiro lugar no volume de construção de super iates (acima dos 24m) com um total de 260 unidades. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Holanda estão imediatamente a seguir com 85, 55 e 52 unidades respectivamente. Esta é uma posição que a Ucina tem que proteger e em simultâneo tomar algumas iniciativas que melhorem o segmento de produção de barcos mais pequenos.
Estas iniciativas passam por promover campanhas nomeadamente Navigar mè Dolce a decorrer actualmente e que integra 130 eventos diferentes que convidam a experimentar barcos, criar lobbies que pressionem no sentido de melhorar a legislação que afecta os registos de atrelados e aluguer de barcos e acções de encorajamento para a construção de novas marinas secas.