As embarcações tradicionais do rio Tejo são um património que Portugal possui e que tem um valor inestimável. Neste artigo, de autoria de Carlos Mateus de Carvalho, ficamos a conhecer um pouco mais deste nosso Tesouro Cultural.
Texto e Ilustrações: Carlos Mateus de Carvalho
(Este texto não segue o Novo Acordo Ortográfico)
Fotografias: Vasco de Melo Gonçalves
1 – Fontes Documentais, Autores e Representações Gráficas
(séc. XVII ao séc. XX)
1.1 – Referências Históricas
A mais antiga referência a embarcações taganas, ou se preferirem, do Rio Tejo, aparece em Estrabão no século primeiro antes de Cristo.
Na descrição que faz da Península Ibérica, diz-nos que o Tejo é navegável por barcas e outras embarcações fluviais, e no seu troço inferior ter grande profundidade, podendo ser navegado pelos maiores barcos de transporte do comércio. Em relação às populações locais de Lusitanos, refere o uso de pirogas monóxilas para atravessar e navegar no estuário, como evolução aos barcos de couro observados quando da expedição de Bruto.
A História não pára, e as referências escritas às embarcações povoam documentos dos mais variados géneros e origens. As tipologias de embarcações foram evoluindo de acordo com as necessidades. Criaram-se também novas nomenclaturas, em certos casos mantiveram-se, em outros alteraram-se ou desapareceram, e instala-se a confusão na linguagem. Sobre isto, no século XVI, no Livro da Fábrica das Naus, o Padre Fernando Oliveira escreve um apontamento que ainda hoje se reveste da maior actualidade:
…
Os nomes das especies, ou maneiras dos navios, e barcos, assim de um género, como do outro, são quasi incompreensíveis: assim por serem muitos, como pela muita mudança que fazem de tempo em tempo, e de terra em terra. Uma mesma espécie de navios ou barcos, tem um nome na Espanha, outro em França, e outro na Itália. Na Espanha se chamam naus as que na Itália chamam carracas, e na Alemanha urcas. Em Portugal chamamos barcas, as que em Galiza chamam trincados, sem hauer muita diferença na feição. Pois quanto aos tempos, há menos de quarenta anos, que nesta terra não sabiam os nomes de zabra, nem lancha, e agora acostumam-se. E assim como estas vieram de novo, assim passaram outras, que já não lembram, nem usam delas. E agora das presentes, algumas vão perdendo os nomes, e mudando as feições. Os barcos de Santarém levantam agora mais as cabeças, e mudam os nomes de cervilhas em muletas: isto de quatro dias para cá: pois vede a mudança, que será feita de cento, ou duzentos ou mais anos a esta parte: e como são já esquecidos os nomes, e mudadas as formas dos navios daquele tempo, e mais atrás.
…
Perante tais dificuldades, cremos que só uma representação gráfica poderá esclarecer as dúvidas que as nomenclaturas e as descrições escritas encerram. São inúmeros os exemplos de grafismos representando embarcações, começando nos grafitos ainda anteriores à invenção da escrita. Os suportes também são os mais diversos, e as expressões e técnicas de representação são ilimitadas. Relativamente à questão levantada, persiste um problema, porque na maior parte dos casos vemo-nos perante representações artísticas ou decorativas, sem indicação da especificidade das embarcações representadas, sem identificações ou escalas, pois tratam-se de meros apontamentos na composição geral.
Por estarmos a tratar de embarcações do Tejo, podemos apontar o exemplo de algumas vistas panorâmicas de Lisboa, de autores como Francisco de Holanda, Amaro do Vale, Francisco Valégio, e tantos outros, alguns dos quais anónimos, como é o caso do desenho conservado na Universidade de Leiden, em que impera a finura do traço e o rigor do desenho. Independentemente do rigor, é necessário prestar atenção ao erro muito comum do desfasamentos nas épocas. Por exemplo, uma pintura do século XVIII com o tema da conquista de Lisboa, pode eventualmente representar embarcações dessa época e não do século XII, como seria de esperar.
1.2 – Bases de Dados de Imagens e seus Autores
No Livro de Traças de Carpintaria, da autoria de Manuel Fernandes, encontram-se os métodos de traçado e elementos de construção de uma falua e de uma fragata. Não sabemos se se referem a embarcações do Tejo, mas supomos não cometer grande erro se admitirmos que sim. Seriam construídas talvez na Ribeira, e como tal, consideramos que estes desenhos são os mais antigos registos de intenção técnica, que nos remetem para a construção naval tradicional do rio Tejo.
Quanto à identificação das tipologias de embarcações taganas, só no final do século XVIII é que encontramos a primeira documentação gráfica credível. Trata-se de um conjunto de vinte gravuras, reunidas no “Caderno de Todos os Barcos do Tejo, tanto de Carga e Transporte como d’Pesca”, de João de Souza, e editado em 1785. A importância deste documento para a História da Marinha do Tejo é enorme, mesmo não havendo qualquer indicação de escala e se resuma a vistas laterais. O pormenor do desenho, acompanhado dos nomes das embarcações, são suficientes para o quase total conhecimento das tipologias que nessa época sulcavam as águas estuarinas.
Em 1834 é publicado o “Plano de hum Hiate de Poupa fechada ou Carreira”, da autoria de J. S. Amancio. Segundo a legenda, o Autor teria a intenção de continuar o trabalho de documentar todas as embarcações do Tejo, tanto de carga como de pesca. Não conhecemos mais desenhos nem sabemos se houve continuidade, mas o enorme rigor de desenho técnico, que inclui o traçado geométrico do casco, deixa antever o que teria sido um projecto grandioso.
No terceiro volume do “Archivo Pittoresco”, inicia-se em 1860 a publicação de uma série de artigos com a designação comum “Marinha do Tejo”. As descrições de Brito Aranha das embarcações de pesca e transporte fluvial, são acompanhadas das respectivas gravuras, da autoria de J. Pedrozo. Por se tratar de vistas perspectivadas não temos qualquer escala, mas ficamos informados sobre as evoluções tipológicas relativamente às de 1785 de João de Souza.
Entre 1863 e 1871, o pintor espanhol Raphael Monleón y Torres, que também foi Director do Museo Naval de Madrid, documentou variadas embarcações portuguesas, com especial relevo para a muleta e o “barino”, que não é mais que o culé, colé, monaio, ou barco de água-acima. Os desenhos destas duas embarcações foram publicados em 1880 na obra “Souvenirs de Marine Conservés” do Almirante François-Edmond Pâris, ainda hoje o mais extenso catálogo de embarcações a nível mundial.
Um Autor desconhecido, de nome ou pseudónimo Rascasço, executou em 1882 e 1883 o que consideramos ser a mais completa colecção de imagens das tipologias de embarcações do Tejo. Trata-se de um conjunto de três cadernos, preservados na Biblioteca da Sociedade de Geografia, e que incorporam 79 desenhos com a designação genérica de “Costumes das nossas Embarcações”, num misto de barcos típicos do Rio Tejo e de outras origens nacionais. A lista de embarcações é a mais exaustiva que conhecemos, cada embarcação identificada pelo nome da tipologia e representada em vista lateral, com aparelho vélico, mas os cascos só estão desenhados acima da linha de água, ou seja, apenas as obras mortas. Para melhor compreensão da embarcação, o Autor acrescenta uma meia-vista em planta, três secções transversais, e quando a embarcação é de popa aberta, a vista do painel. Percebe-se ter havido uma forte intenção de registo técnico, mas existem algumas falhas. As principais são a ausência de escala e a falta de indicação da linha de água nos cortes transversais, que não estão na mesma proporção da vista lateral, e sem localização na planta e no alçado. Embora com as “deficiências” apontadas, estes desenhos são uma fonte inesgotável de informação, e são da maior importância para uma classificação das tipologias da Marinha do Tejo.
A publicação em 1892 do “Estado Actual das Pescas”, pelo Comandante António Artur Baldaque da Silva, traz mais alguns dados sobre embarcações do Tejo, mas só no que respeita à pesca. Novamente representações perspectivadas, sem indicação de escala, mas no texto há a preocupação de alguma descrição e indicação de medidas.
Na Revista do Exército e da Armada, em 1893, A. J. Pinto Basto, publica o artigo “As embarcações que navegam no Tejo”, e escreve na introdução:
…
Não temos conhecimento de estudo algum sobre as embarcações portuguezas e por isso nos suggeriu a idéa de colher os apontamentos necessarios para dar aos leitores d’esta Revista uma idéa sobre os typos de barcos nacionaes, principalmente d’aquelles que mais frequentemente se encontram no Tejo.
A falta de conhecimentos sobre as embarcações que navegam no nosso Rio, devida a não haver nada, ou quasi nada, publicado sobre este assumpto, faz com que mesmo entre os marítimos haja frequentemente confusão entre os nomes das differentes embarcações, sendo vulgar ouvir chamar faluas às fragatas e varinos, quando a primeira d’estas embarcações tem dois mastros e as outras um, e são muito differentes os serviços em que se empregam.
…
Parece ouvirmos novamente as preocupações do Padre Fernando Oliveira, mas o que mais se destaca é o propósito do artigo, pois segundo o Autor nada existiria sobre as nossas embarcações. Estamos perante um homem informado e um desenhador exímio, mas não há dúvidas que deveria desconhecer a obra de Baldaque, os artigos do Archivo Pittoresco, ou os desenhos de Rascasço, talvez porque o acesso à informação tal como hoje o conhecemos, era impensável naqueles dias. Estamos de novo perante um documento rico no texto e no desenho, mas mais uma vez sem a preocupação de dimensionar gráficamente as embarcações.
Chegamos ao século XX, e aqui há que destacar a figura ímpar de Henrique Maufroy de Seixas. O seu legado de fotografias, planos e modelos de embarcações, tanto da Armada como das actividades de pesca e de transporte, ainda hoje são a alma do Museu de Marinha em Lisboa. Junta numa equipa, desenhadores e artífices maquetistas, que vão registar a maior quantidade possível de tipologias ainda em laboração, e executar modelos de um rigor inigualável. Esses registos são peças fundamentais para o estudo das embarcações tradicionais portuguesas. A Marinha do Tejo está representada em todas as suas tipologias, muito para além das poucas que actualmente conseguiram resistir aos abates e ao abandono. As que hoje integram as Regatas que anualmente animam o Estuário do Tejo, são o último exemplo vivo da glória de um passado não muito distante, em que as formas e cores de cascos e velas enriqueciam a paisagem da zona ribeirinha de Lisboa, das povoações da margem sul, dos esteiros, e do curso médio do Tejo, até à fronteira.
A partir do primeiro quartel do século XX, apareceram múltiplos investigadores interessados no estudo das nossas embarcações tradicionais, primeiro na esfera da Etnologia e Etnografia, e depois evoluindo para a História, a Arqueologia, a Antropologia.
Relativamente à bacia do Rio Tejo, devemos referenciar autores como Manuel Leitão, que tem uma obra fundamental relativa aos barcos de quilha, nomeadamente a fragata e a muleta, D. Manuel de Castello Branco, que descreveu as embarcações e artes de pesca da embocadura do Tejo numa obra que continua a ser referência obrigatória, e diversos outros, tais como Luiz Chaves, Fernando Gomes Pedrosa, Octávio Lixa Filgueiras, Fernando Simões Dias, Estêvão Carrasco, António Nabais, André Fernandes, Mário Pinto, Luís Martins, Vítor Mendes, Elisabete Curtinhal, Graça Filipe, João Martins, Paulo Jorge Rodrigues, etc. Também é importante referenciar a obra pictórica do Rei D. Carlos, onde se encontram registos de embarcações tradicionais em óleos, aguarelas, e apontamentos em diários de bordo.
2 – Bases de uma Organização Tipológica
2.1 – Caracterização genérica
Em traços gerais podemos caracterizar as embarcações taganas como sendo barcos com cascos de tabuado liso, de quilha ou de fundo chato, seguindo métodos construtivos de filiação mediterrânica usados desde o século XV, ou mesmo antes. O número de tipologias, identificadas para um período de cerca de cinco séculos, ronda a centena, e apresentá-las carece de formas de organização específica. Vários métodos são válidos, desde o alfabético ao de distribuição geográfica, das áreas culturais aos grupos funcionais, ou da classificação taxonómica à classificação por sistemas construtivos. No âmbito deste texto, pareceu-nos mais apropriado organizar as tipologias em torno de sectores geográficos, aos quais também correspondem áreas funcionais e culturais, das populações que as utilizam. Não fazemos descrições detalhadas das tipologias ou grupos tipológicos, mas apresentamos um enquadramento a par das imagens das embarcações, à escala de 1:500, com as dimensões médias de comprimento, boca e pontal (CxBxP). Assinalamos que os tipos de embarcações seleccionadas, foram os sobreviventes até à época mais tardia da vida activa das nossas embarcações tradicionais, e coincidem com as constantes dos registos de desenho e de modelos da Colecção Seixas expostos no Museu de Marinha em Lisboa.
2.2 – Sectores geográficos, grupos étnicos, embarcações e suas funções
Geográficamente considerámos o rio Tejo dividido em cinco sectores, sendo um deles dividido em três sub-sectores:
– Alto Tejo, zona internacional e montante;
– Médio Tejo, de Vila Velha de Ródão a Constância;
– Baixo Tejo, de Constância a Vila Franca de Xira;
– Estuário do Tejo, dividido em:
– mouchões, de Vila Franca de Xira até Sacavém/Alcochete;
– mar da palha, de Sacavém/Alcochete até Cacilhas/Cais do Sodré;
– foz, de Cacilhas/Cais do Sodré até ao Bugio;
– Embocadura do Tejo, entre o Cabo Raso e o Cabo Espichel.
A estes sectores correspondem embarcações e grupos étnicos diferenciados.
No Alto Tejo, sector de transição entre a Beira Baixa/Alto Alentejo e a Extremadura espanhola, não se encontram-se povoações ribeirinhas, e por isso as embarcações são muito raras ou mesmo inexistentes. Se as houver são do tipo picareto, idêntico ao do sector seguinte, a jusante.
O Médio Tejo prolonga algumas características do sector anterior. As tipologias de embarcações denotam algum primitivismo, mas a partir do Rossio ao Sul do Tejo aparecem barcos dedicados ao transporte de longo curso, para o escoamento de produtos locais e regionais até ao Estuário, nomeadamente Lisboa.
O Baixo Tejo é fundamentalmente a zona dos Avieiros, populações provenientes da Praia da Vieira, com actividade quase exclusiva de pesca fluvial, e vivendo nas próprias embarcações (bateiras) ou em aldeias de habitações palafíticas, que eles próprios originaram.
Segue-se o sector estuarino, com um primeiro sub-sector na zona dos Mouchões. Continua a existir alguma população Avieira, mas a característica principal é a actividade de tráfego e transporte de mercadorias, sendo algumas das embarcações nativas deste sector, como as de Vila Franca de Xira. As outras, os varinos, caracterizam-se por serem de pequenas dimensões, usando tradicionalmente vela latina e de estai, e baixos calados, permitindo a navegação em valas e esteiros pouco profundos. A vela latina viria a ser substituída pela vela de carangueja, mais usada no sector seguinte.
O sector do Mar da Palha é o de maior largura do Estuário, com águas mais difíceis de navegar, e por essa razão as embarcações tornam-se mais robustas e veleiras. O aparelho dominante é do tipo fragateiro, com vela de carangueja e uma ou duas velas de estai. Também é aqui, na margem sul, que se instalam os principais estaleiros de construção naval tradicional. As populações são de variadas origens, algumas fixadas desde tempos imemoriais, e são exímias em tudo o que respeita as actividades náuticas.
Foz e Embocadura são os dois sectores vocacionados para a pesca marítima, com populações de pescadores oriundos de norte a sul do País, incluindo também galegos.
As embarcações tanto são de quilha e popa de painel (adivinhando uma origem meridional), como de duas bicas e fundo chato (características da zona da laguna Aveirense). Algumas embarcações de pesca, como as muletas, têm porto de registo em localidades da margem sul do Estuário, nomeadamente Barreiro e Seixal, mas operam na Embocadura, nas águas conhecidas por Entre-Cabos (Raso e Espichel).
As embarcações das armações fixas à valenciana, e algumas da pescas do alto, não as consideramos como taganas. Embora frequentem a Embocadura do Tejo e os seus portos, não são de tipologia local. O mesmo se pode dizer das embarcações de cabotagem, como os caíques, as rascas e outros de maior tonelagem, e das canoas da picada, pois são originários de estaleiros e portos fora do Tejo e da sua bacia.
3 – Nota final
Hoje dificilmente conseguimos ver ao vivo a maior parte das embarcações referenciadas. A evolução dos tempos e a consequente alteração nos sistemas de transporte e pescas foi determinante para a sua morte, a par da famigerada lei do abate das embarcações. Contudo, num esforço de preservar a Memória Cultural e Colectiva, conservaram-se alguns exemplares, em grande parte a navegar. O esforço deve-se a Museus, Autarquias e privados, alguns dos quais herdeiros directos dessa linhagem de marinheiros, barqueiros, marítimos, carpinteiros de machado, calafates, pescadores, fabricantes de velas, redes e aprestos. É sobretudo a estes homens, e também mulheres, que ajudaram e contribuíram para criar a Identidade do País, que dedicamos este pequeno texto introdutório a um estudo mais profundo das embarcações taganas.
Esperamos que num futuro próximo seja possível realizar e publicar esse trabalho de aprofundamento desta temática.
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