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Os 92 barcos permanecem em seco, na ilha de Porto Santo na Madeira, à espera do dia da largada para a segunda etapa da Transquadra. A partida para Marin na Martinica está prevista para o dia 24 de Janeiro e, mais uma vez, estes velejadores amadores irão por à prova as suas artes de navegação.Infelizmente por motivos profissionais totalmente inesperados não nos será possível concluir a Transquadra.
Falámos com João Pereira, um dos portugueses que participou na primeira etapa mas que, por motivos profissionais, não vai poder participar na derradeira etapa.
A verdade é que fui deslocado para um novo projecto, em Malta, e estou aqui a viver desde o início de Dezembro.
Sendo um projecto muito importante para a minha carreira não podia dizer que não mas a verdade é que fiquei doente perante a possibilidade de não poder fazer agora a melhor parte da regata.
Na verdade estive na Madeira no último fim-de-semana de Novembro, ainda a treinar
No barco fizemos todas as reparações necessárias e procedemos ao upgrade do piloto introduzindo o módulo da Raymarine Rate Gyro com função de auto learn. Este módulo permite manter o barco a navegar com o piloto com muito mais vento e vaga, sobretudo a navegar à popa com o spi.
As nossas previsões de classificação não eram famosas dado que ficámos em 52º na primeira etapa.
Fizemos uma boa travessia da Biscaia e chegámos a Finisterra em 22º a 20 milhas do primeiro, mas aí apanhámos uma depressão violente e fizemos asneira perdendo muitos lugares que já não recuperámos.
Mas ainda assim foi uma experiência extraordinária, aprendemos imenso, e ficámos com uma enorme vontade de voltar para a próxima.
Já estamos a planear isso
