Checo Michal Navratil vence pela primeira vez

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Famoso pelo seu salto de homenagem ao Super Homem, o checo Michal Navratil atingiu no último fim-de-semana o ponto alto da sua carreira, com a primeira vitória numa etapa do Red Bull Cliff Diving World Series. Já Gary Hunt acabou por não reinar no País de Gales, mas reforçou a sua liderança. Em femininos a armada norte-americana continua sem resposta à irreverência da estreante Rhiannan Iffland, que é cada vez mais candidata ao título. Condições climatéricas adversas condicionaram a competição.
Foi um regresso atribulado aos cenários de natureza, com a sexta etapa do Red Bull Cliff Diving World Series a viajar no último fim-de-semana (10 e 11 de setembro) até à Lagoa Azul de Pembrojeshire, no País de Gales (Reino Unido). Pela primeira vez na história do circuito mundial a competição foi concentrada em apenas um dia, devido aos ventos fortes. Uma conjuntura que exigiu um esforço adicional aos melhores atletas do planeta, favorecendo os detentores de maior experiência.
Com cerca de 2800 espectadores presentes neste verdadeiro coliseu natural, a estrela da jornada foi sem dúvida Michal Navratil. Aos 31 anos e depois de oito temporadas no circuito mundial conseguiu finalmente chegar ao lugar mais alto do pódio, frustrando as intensões de uma vitória caseira de Gary Hunt. Conhecido entre os seus pares como o “Supratil”, uma alusão ao salto em homenagem ao Super Homem que se transformou na sua imagem de marca, o atleta da República Checa regressou da melhor forma ao ativo depois de uma lesão ao joelho o ter impedido de estar presente na última etapa, em Itália. Uma prestação que o próprio ainda tem dificuldade em justificar; “Vencer era a última coisa que eu esperava, sobretudo porque saí recentemente de uma cirurgia que me impediu de treinar cerca de um mês. A verdade é que me senti muito bem, sem dores no joelho. Dei o meu melhor e bati o Campeão!”.
Em masculinos o pódio ficou completo com o britânico Gary Hunt – que ainda assim reforça a sua liderança no ranking final e está cada vez mais próximo do sexto título – e com o norte-americano Andy Jones.
Em femininos a lógica que apontava para um certo favoritismo dos atletas mais experientes, dadas as condições climatéricas instáveis, acabou por não se aplicar. A vencedora foi uma vez mais a “wildcard” australiana Rhiannan Iffland, vencedora das duas primeiras etapas do circuito; “Penso que o meu segredo reside no facto de conseguir não stressar perante as adversidades. Tento relaxar e dar o meu melhor, tal como faço nos treinos. É uma fórmula que está a funcionar”. A canadiana Lysanne Richard ficou com a prata, deixando o bronze para a norte-americana Cesilie Carlton.
A competição prossegue no dia 24 de setembro com o regresso à mítica ponte de Mostar, na Bósnia e Herzegóvina. dt_rbcd_rhiannan-iffland

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