APSS apresenta projeto da futura Marina de Setúbal

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Decorreu a 28 de Novembro, no auditório do edifício sede da APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA, a apresentação do Estudo Prévio para a Futura Marina de Setúbal. Uma sessão que, para além do Conselho de Administração da empresa, contou com a presença de André Martins, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, de vereadores do município e dos presidentes das juntas de freguesia.

Carlos Correia, Presidente do Conselho de Administração da APSS, SA

Nas palavras iniciais de abertura do evento, Carlos Correia, Presidente do Conselho de Administração da APSS, SA, enalteceu a importância do projeto da futura Marina de Setúbal para a APSS, para a CMS e para a região. Um projeto que se enquadra numa “estratégia concertada em várias frentes” que aposta no desenvolvimento sustentável a longo prazo do Porto de Setúbal, o qual tem um papel fundamental na captação e valorização da náutica de recreio e do turismo na cidade e na região, tirando partido das condições naturais únicas do estuário do Sado e da serra da Arrábida. Terminou com um cumprimento à CMS, na figura do seu Presidente, pelo dinamismo e capacidade de coordenação com a APSS, SA e um agradecimento a todos os que interagem e ajudam neste projeto que é um objetivo comum das entidades e da população.

Em representação do grupo de trabalho APSS/CMS, Nuno de Almeida, Diretor de Gestão do Património Dominial e do Porto de Sesimbra, começou por referir as metas do grupo criado em 2014, com o objetivo de efetuar análise exploratória sobre a viabilidade de construção de uma marina de recreio na zona ribeirinha da cidade de Setúbal. Depois de terem sido efetuados dois estudos, um em 2018 pela CMS, Estudo Urbanístico para a UOPG (unidade operativa de planeamento e gestão) Nascente da frente ribeirinha e outro em 2019 pela APSS, Estudo Prévio da futura Marina de Setúbal, foi elaborado um layout do projeto, que prevê uma capacidade para 600 embarcações, 4 bacias protegidas por quebra-mar e dois cais para mega iates, além das necessárias infraestruturas de apoio.
Foi também anunciado o cronograma previsto para o desenvolvimento do projeto, o qual preconiza a realização de sessões de apresentação do Estudo prévio a agentes e stakeholders locais nas próximas semanas, sendo que posteriormente será agendada uma apresentação pública aos cidadãos. Para além da informação transmitida nestas sessões, pretende-se ainda recolher o maior número de contributos e dessa forma melhorar o projeto.

Presidente da CMS, André Martins

Paula Mendes, da Proman, empresa que está a preparar a PDA (Proposta de Definição do Âmbito), apresentou as linhas que guiam o desenvolvimento da mesma. Sendo um projeto obrigatoriamente sujeito a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental), torna-se necessária a fase de Definição do Âmbito que se materializa na PDA, uma fase preliminar da AIA, com o objetivo de estabelecer o âmbito, alcance, metodologias e conteúdos do EIA (Estudo de Impacte Ambiental).

No encerramento da sessão, o Presidente da CMS, André Martins, reforçou o contentamento pela boa colaboração no seio do grupo de trabalho técnico APSS/CMS e as boas relações entre a CMS e a APSS neste projeto de relevante importância para a cidade de Setúbal, para a população e para o seu porto, contribuindo para a melhoria da relação cidade porto.

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