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A mítica Regata Transat 6,50 Travessia do Oceano Atlântico em Solitário , desde La Rochelle, França a São Salvador da Baía, Brasil, com escala no Funchal, Madeira chegou ao fim. Porém, Luis Serpa, administrador da Make Fast entidade responsável pela escala da Regata no Funchal já pensa na próxima edição da prova, a realizar-se em 2009, e em reeditar a paragem de toda a frota na capital madeirense. As coisas correram bastante bem. O feedback da parte dos concorrentes foi bastante bom, bem como de todas as partes envolvidas e das autoridades locais. Os madeirenses são muito hospitaleiros, ajudando a que tudo funcionasse pelo melhor, declara Luis Serpa, que, posto isto, pretende reeditar a escala funchalense na edição 2009 da Transat 6,50. O nosso objectivo é ficarmos com a escala no Funchal, mas neste momento não depende de nós, assume o administrador.
A vontade de Luis Serpa em trazer novamente a Transat 6,50 ao Funchal está condicionada pela escolha da futura organização da prova. Porém, o representante da Make Fast acredita no melhor desfecho. A organização da prova foi posta a concurso. Vai depender de quem for a entidade organizadora. Posso adiantar que as duas empresas com mais hipóteses de ganharem o concurso já manifestaram a vontade de que a escala no Funchal se mantenha. As hipóteses de voltar a ter a escala no Funchal são elevadas, mas a partir do dia 15 de Novbembro, quando for escolhida a organização, já teremos mais desenvolvimentos, explica.
Para além da entidade organizadora há ainda a interferência dos patrocinadores, que pode vir a ser decisiva na escolha do local para a escala da prova. Serpa recorda uma experiência recente, com um patrocinador francês, em vésperas da assinatura do contrato para a escala no Funchal, na edição 2007 da Regata. Em Setembro do ano passado, quando fui a La Rochelle para assinar o contrato, estava já tudo tratado, disseram me que teria de esperar mais algum tempo. Vim a saber que estavam a negociar com um patrocinador, a Orange, que não tem negócios em Portugal e, portanto, era favorável à escala em Espanha, nomeadamente nas ilhas Canárias, conta o responsável da Make Fast.
Na perspectiva de Luis Serpa, se Portugal quer dar um passo em frente, terá de passar a patrocinar absolutamente apontando, desde já, o parceiro ideal: Sonho que o Turismo Portugal venha a ser o principal Patrocinador. Sem esquecer as empresas privadas, o administrador lembra as ligações do mundo empresarial à Vela. As grandes empresas estão viradas para a Vela e fazem dela uma plataforma de comunicação rentável. Isso é visível nas mais variadas regatas, refere.
O representante da Make Fast acredita que a passagem da Transat 6,50 em território nacional foi um primeiro passo para a sensibilização do público, dos média e dos parceiros relativamente à mítica Regata.