Presença discreta não compromete ambições da Red Bull Extreme Sailing

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Embora tenha alcançado três lugares no pódio durante o último dia de regatas (28 de Julho) da Extreme Sailing Series no Porto, a Red Bull Extreme Sailing não foi além do quinto lugar após o somatório das 30 regatas disputadas. No entanto, este resultado está longe de comprometer as ambições da equipa comandada pelo austríaco Roman Hagara – que a três etapas do final do circuito ocupa o terceiro posto do ranking geral.Contrariando as previsões meteorológicas, que anunciavam um dia de chuva, o quarto e último dia da Extreme Sailing Series nas águas do rio Douro acabou por ser solarengo e convidativo para o público. À semelhança dos dias anteriores, os ventos apresentaram-se fracos e muito instáveis – exigindo das equipas um enorme esforço para descolar e ganhar velocidade, um jogo onde a maré também ditou a sua lei. Neste quadro, a formação da Red Bull Extreme Sailing acabou por ter uma prestação irregular. Apesar das três presenças no pódio conseguidas, o conjunto dos resultados não permitiu mais do que um quinto lugar na classificação geral.
Roman Hagara, o skipper do Red Bull Extreme Sailing, faz mesmo assim um balanço positivo desta passagem por Portugal; “É verdade que nem sempre conseguimos o andamento desejado, mas há um elemento novo na tripulação e a coordenação perfeita entre todos não se consegue de um dia para o outro. Estamos em terceiro lugar no ranking e ainda vamos disputar mais três etapas do circuito por isso tudo pode ainda acontecer”.
Hoje (28.7.2013) a equipa Red Bull Extreme Sailing voltou a ter a bordo alguns convidados especiais, a começar pela atleta do Kite Surf Inês Correia – Campeã do Mundo em 2012 – que viveu a bordo uma experiência única; “Já tinha andado à vela, mas esta foi a minha estreia numa equipa de alta competição. Foi incrível ver como os elementos da equipa interagem uns com os outros, o que contrasta com o meu desporto – que é uma luta solitária”. Referência incontornável do bodyboard português, Hugo Pinheiro também subiu a bordo do catamarã de 40 pés comandado por Hagara e ficou rendido às emoções da vela; “Eu gosto muito de andar à vela, é um desporto muito tranquilo. Mas aqui no Porto tudo foi diferente porque há uma grande pressão entre as equipas e estar a bordo foi mesmo um privilégio”.

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