Com o afundamento da corveta Oliveira e Carmo e do navio-patrulha Zambeze começou a ganhar corpo o projeto Ocean Revival, para criação de um polo de turismo subaquático ao largo da costa de Portimão, a 30 metros de profundidade e a cerca de três milhas da Prainha.
Momentos de particular espetacularidade, ambos os afundamentos foram acompanhados por largas centenas de pessoas, tanto em terra como a bordo de diversas embarcações, tendo sido também transmitidos em direto para todo o mundo através da internet.
A partir de agora, e em tempo oportuno, a Capitania do Porto de Portimão anunciará a abertura dos navios a qualquer tipo de mergulho, incluindo penetração para mergulhadores devidamente certificados.
Os dois vasos da Marinha Portuguesa compõem o primeiro núcleo daquele projeto, que num futuro próximo também prevê o afundamento da fragata Hermenegildo Capelo e do navio oceanográfico Almeida Carvalho, criando em simultâneo um recife artificial propício ao desenvolvimento do ecossistema marinho.
Para preservar o meio ambiente, os navios serão alvo de uma apurada operação de limpeza de todos os materiais nocivos e que terá lugar nos estaleiros de Portimão, como já havia sucedido com a Oliveira e Carmo e o Zambeze.
O projeto Ocean Revival está orçado em cerca de três milhões de euros e é da responsabilidade da empresa Subnauta, contando com os apoios da Marinha Portuguesa e da Câmara Municipal de Portimão.
Primeiros navios do projeto Ocean Revival foram afundados
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