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Pedro Correia teve um batizado de fogo na classe Laser Radial, mas superou com brilhantismo o desafio da Laser Europa Cup, disputada no fim de semana de 20 e 21 de outubro em Cascais. O velejador do Clube Naval do Funchal alcançou o 9.º lugar da classificação geral, foi 5.º nos juniores e 2.º entre os sub-17, fruto de uma prova em crescendo. Depois de ter alcançado as classificações menos boas nas duas primeiras regatas, nas três últimas ficou sempre em posições do top 10. «Foi difícil. Tivemos várias condições de vento ao longo dos 3 dias e como era a minha primeira vez nesta classe, não estava tão confiante. Tive um mês a treinar nesta classe, por isso é óbvio que tenho de melhorar aspetos técnicos e táticos», analisou Pedro Correia. Nesta prova, o madeirense foi observado por Pedro Pinto, treinador da FPV e responsável pelo Programa de Orientação Olímpica, tendo em vista uma eventual chamada à Seleção Nacional daquela classe. «Ele disse-me que, para uma primeira competição em Laser Radial, estive muito bem e que com trabalho conseguirei ir mais longe.»
Um dos handicaps de Pedro Correia é não haver competição regional na classe Laser Radial. «Não tenho termos de comparação, não posso medir o meu andamento com mais ninguém e é óbvio que isso me prejudica.
Este ano haverá mais provas de apuramento nacional e vou tentar treinar com os outros velejadores que estão no Programa de Orientação Olímpica para colmatar essas dificuldades.»
Há pouco mais de um ano, Pedro Correia estava na classe Optimist e está já na Laser Radial, após breve passagem na Laser 4.7. «Não fico admirado com esta rápida evolução porque é fruto do meu esforço. O meu treinador e o Clube Naval sabem o quanto trabalho: treino 7 dias por semana, procuro dar sempre o meu melhor. Mesmo tendo atingido este nível, sei que tenho de progredir muito mais e é assim que continuo a ir todos os dias para o mar.»
