Na prática, o velejador do Clube Naval do Funchal é o Campeão Regional da classe, o que sucede pela segunda vez na ainda curta carreira deste velejador de 15 anos. Dado o potencial revelado, o CNF vai apostar na evolução qualitativa do jovem em provas internacionais, estando agendada a sua presença em pelo menos uma competição desse âmbito, ainda antes do Campeonato da Europa, marcado para a última semana de Outubro, em Múrcia (Espanha).
Guilherme Marques e seus dois irmãos Alice e Artur, também velejadores do CNF ganharam cedo interesse pela vela. «Meu pai levava-nos em passeios de lancha e fiquei com curiosidade ao ver os barcos a velejar», contou o campeão, dando conta do acaso que o levou ao windsurf. «Não havia lugar nas outras classes», sorri, agora rendido à sua modalidade. «Adoro a velocidade, a adrenalina e a parte tática também.»
O sonho de ir aos Jogos Olímpicos sofreu um revés com a saída da classe RS:X a mesma de João Rodrigues do programa olímpico do Rio de Janeiro, mas Guilherme Marques não desiste. «Não vou deixar de praticar windsurf por causa disso, mas admito que inferiu nos meus objetivos.
Pode ser que as coisas mudem para as olimpíadas seguintes», desejou. Para já, o atleta do CNF prepara-se para os próximos desafios com treinos quase diários que incluem idas ao mar para treino básico largadas, aproximações à boia, experimentação de vários tipos de vela, etc. , complementado com treino de resistência e ginásio. Aluno do 10º ano, perspetiva seguir economia
empurrado pelo windsurf.
Guilherme Marques venceu o Campeonato da Madeira da classe Techno 293
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