A ESA assinou o contrato para a construção de mais oito satélites Galileo, a par de um acordo para modificar o lançador europeu Ariane 5, de forma a que este possa transportar quatro satélites de navegação de uma só vez.
A assinatura decorreu no centro da Comissão Europeia em Londres, Europe House, na presença do vice-presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, e do Ministro da Ciência e das Universidades, David Willetts.
O contrato para a construção e teste dos satélites Galileo foi entregue a um consórcio liderado pela, OHB System AG, em Bremen, na Alemanha, que tem como parceiro a Surrey Satellite Technology Ltd (SSTL), em Guilford, Reino Unido.
Já em Janeiro de 2010 este consórcio tinha conseguido o contrato para a construção dos 14 satélites anteriores.
Tal como antes, a OHB é responsável pela plataforma dos satélites e pela integração, enquanto a SSTL está a construir o equipamento de navegação.
A ESA também assinou dois contratos com a Astrium, em França, para a modificação do Ariane 5 ES numa variante mais potente, de forma a que o lançador seja capaz de lançar até a uma órbita média quatro satélites Galileo de uma só vez.
Além disso, a Arianespace, com base em Paris, participará numa opção de lançamento inicial.
O Ariane 5 ES está a ser usado atualmente no lançamento do Veículo de Transferência Automatizado em direção à Estação Espacial Internacional, a cerca de 380 km, mas exige mudanças e requalificações para colocar satélites em altitudes de 23 222 km.
Será desenvolvido um equipamento para transportar e libertar um conjunto de quatro satélites nas suas órbitas.
O lançador requalificado, conhecido como Ariane 5 ES Galileo, deve estar disponível na segunda metade de 2014, ao lado do atual Soyuz, na Guiana Francesa.
Assinado acordo para mais oito satélites Galileo
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