A história, as memórias e as vivências das embarcações tradicionais do Estuário do Tejo são o tema de uma Exposição organizada pela Associação Naval Sarilhense, com o apoio da Administração do Porto de Lisboa, no emblemático Salão Almada Negreiros Gare Marítima de Alcântara.
Com esta exposição de embarcações, fotografias e artefactos náuticos pretende-se divulgar ao público o património marítimo-fluvial do Estuário do Tejo, na sua dupla vertente material e imaterial. Um património que constitui a marca indelével de uma relação histórica das povoações ribeirinhas com o Tejo. Gentes que fizeram deste estuário o seu modo de vida, gentes cujas vidas se confundem e são marcadas pelas cadências do Tejo e pelas vivências por este propiciadas.
Na vertente material, as embarcações tradicionais do Estuário do Tejo (Fragatas, Varinos, Botes, Faluas, Canoas e Catraios) apresentam-se como os principais elementos patrimoniais simbolicamente representativos de uma cultura ribeirinha e da identidade local dos territórios ribeirinhos. A beleza dos seus traços, a imponência do seu velame, a leveza das suas formas, o contraste das cores garridas, a delicadeza e minúcia dos motivos florais, a vivência a bordo, são elementos distintivos destas embarcações que constituem o tema central da exposição.
A Exposição Embarcações Tradicionais do Estuário do Tejo: história, memórias, vivências está patente ao público entre os dias 3 e 13 de Novembro (14h00-18h00), com entrada livre. As visitas são acompanhadas em permanência por representantes da Associação Naval Sarilhense e por antigos Arrais Fragateiros, profundos conhecedores destas embarcações tradicionais e testemunhos vivos da cultura ribeirinha que lhes está intrínseca.
Exposição sobre Embarcações Tradicionais do Estuário do Tejo
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