Face à atual situação de assoreamento no canal de entrada e interior do porto de Esposende, a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) iniciou, no dia 26 de janeiro, as dragagens nesta infraestrutura portuária com o objetivo de repor as condições de segurança para a navegação.
Serão investidos neste porto 1 200 000 euros nos anos de 2022 e de 2023, cabendo 800 000 euros no corrente ano e o restante em 2023.
Esta despesa está prevista na Resolução de Conselho de Ministros n.º 017/2021, que autorizou a DGRM a celebrar um contrato plurianual de empreitada para a realização de dragagens de manutenção dos portos de pesca do norte do País no triénio de 2021-2023, nos quais se inclui o porto de Esposende.
Foram já realizados os trabalhos preliminares de planeamento e de autorização das entidades oficiais, bem como os levantamentos topo-hidrográficos e análise dos sedimentos a dragar. Considerando o estado de assoreamento do porto, os trabalhos tiveram hoje início com recurso a máquinas rotativas que irão retirar a primeira fase de dragados, sendo depois continuados com recurso a uma plataforma de dragagem do tipo “Jackup”. Os sedimentos serão bombeados por tubagem dedicada, com repulsa nas praias adjacentes.
Os trabalhos são, desta forma, realizados em parceria com o ICNF e a APA, uma vez que são retirados os sedimentos do canal de acesso e interior do porto e são movimentados para as praias, reforçando o combate à erosão costeira.
No planeamento dos trabalhos e na definição da metodologia de abordagem no canal de entrada do porto, a DGRM contou com a colaboração da Autoridade Marítima Nacional e da APPCE – Associação de Pescadores Profissionais de Esposende.