55º Salão Náutico de Génova: Rumo à recuperação

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Uma oferta diversificada no Salão Náutico de Génova.

Uma oferta diversificada no Salão Náutico de Génova.

Há já uns anos (desde o início da crise económica internacional) que não visitava o Salão Náutico de Génova e, a edição deste ano foi muito diferente das edições que visitei. A grande crise atingiu todos os mercados e, a poderosa Itália não foi exceção.
Pelo que me foi dado a observar, parece que as marcas italianas se “reconciliaram” com o salão e voltaram a estar presentes nesta importante mostra. Também me pareceu que existe uma estratégia, por parte de construtores de grandes barcos, em segmentar a oferta preferindo expor em Cannes e/ou em Monte Carlo os modelos de topo.

O construtor italiano Azimut apresentou o seu novo modelo de 72 pés.

O construtor italiano Azimut apresentou o seu novo modelo de 72 pés.

Em Itália foi apresentado o Dominator 800 com 24,5 m de comprimento.

Em Itália foi apresentado o Dominator 800 com 24,5 m de comprimento.

O construtor Absolute apresentou o seu mais recente modelo, o Navetta 52 com 16 m de comprimento.

O construtor Absolute apresentou o seu mais recente modelo, o Navetta 52 com 16 m de comprimento.

A Sessa Marine regressou ao salão e apresentou 5 modelos das diferentes gamas.

A Sessa Marine regressou ao salão e apresentou 5 modelos das diferentes gamas.

As marcas italianas
As principais marcas italianas construtoras de barcos estiveram presentes notando-se, contudo, a ausência do Grupo Ferretti.
Mais de 100.000 visitantes viram os mais de 1.000 barcos distribuídos numa área total de 200.000 metros quadrados, com um crescimento significativo de 20% sobre o ano passado dos barcos exibidos na água.
Nos barcos a motor notou-se um crescimento, em relação à edição de 2014, no segmento médio dos 12 aos 18 m de comprimento. O aumento não foi só de unidades mas também de comprimentos. Outro elemento muito importante foi o retorno ao salão de grandes marcas como a Azimut, Sessa internacional, Pursuit e a estreia da Sundek e Invictus.
Na área da vela de cruzeiro, uma referência histórica do salão, recebeu uma grande quantidade de estaleiros italianos nomeadamente, Serigi, Del Pardo, italianos Yachts, Vismara, Advanced, Mylius e, também o grupo francês Bénéteau representado pelas suas marcas Jeanneau e Bénéteau. A Dufour apresentou toda a sua gama; a Hanse aumentou sua área de exposição em 30%. No segmento catamarã, a Lagoon esteve forte e notou-se o regresso das marcas Catana, Bali e Nautitech.
No segmento das embarcações semi-rígidas a Itália é uma referência ao nível de fabricantes e isso refletiu-se no salão. Menos marcas mas as dominantes – Capelli, ZAR, BWA e Sacs – estiveram muito bem representadas e com uma vasta gama de modelos. A marca Selva, para além da gama de embarcações semi-rígidas e em fibra, apresentou os seus motores fora de borda.

A marca Selva apresentou os diferentes segmentos em que trabalha.

A marca Selva apresentou os diferentes segmentos em que trabalha.

O construtor Capelli está imparável.

O construtor Capelli está imparável.

O Evo 43, da Evo Yacht, foi o grande lançamento de Génova. O design e a tecnologia.

O Evo 43, da Evo Yacht, foi o grande lançamento de Génova. O design e a tecnologia.

A Ice Yachts apresentou três modelos.

A Ice Yachts apresentou três modelos.

Alguns números de 2015:
760 expositores
Mais de 1 000 barcos
Barcos na água + 20% vs. 2014
Pneumáticos/ Semi-rígidos + 4% vs. 2014
Veleiros + 6% vs. 2014
Barcos a motor + 22% vs. 2014
Catamarãs + 300% nos últimos dois anos

O construtor Selva apresentou o seu modelo Hybrid com 4,70 m de comprimento.

O construtor Selva apresentou o seu modelo Hybrid com 4,70 m de comprimento.

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