As comemorações dos 300 anos do Cais da Moita, atraíram ao local, no domingo, dia 5 de fevereiro, várias dezenas de pessoas. A cerimónia contou com a presença de várias embarcações típicas, ancoradas no cais e engalanadas a rigor para receber convidados e visitantes. “Pensar que, há mais de três séculos, era aqui que toda a vida da vila da Moita se desenrolava, com a azáfama dos barcos que chegavam e partiam carregados de mercadorias que aqui faziam a ligação com Lisboa”, referiu Carlos Albino, presidente da Câmara Municipal, durante a abertura da cerimónia, acrescentando que ”estas ligações regulares com a capital, transformaram o Cais da Moita num importante ponto de passagem com grande importância económica e social”.
Foi devido a um grande movimento diário que, em 1722 surgiu a necessidade de transformar o cais de madeira, numa estrutura mais robusta, em pedra. A obra viria a prolongar-se por cerca de um ano e, em 5 de fevereiro de 1723, era inaugurado o novo Cais da Moita, que mantém, até aos dias de hoje, a sua essência.
Para o presidente da autarquia, esta cerimónia teve como objetivo principal “homenagear todos os que ontem fizeram a história deste cais e aos que hoje engrandecem este nosso estuário e tanto fazem para manter vivas as nossas raízes”.
As comemorações contaram, ainda, com a participação do Grupo Folclórico de Danças e Cantares Fonte da Senhora que realizaram a recriação histórica de um Mercado Caramelo.
Para assinalar a data, está patente no Posto de Turismo, até dia 28 de fevereiro, a exposição “Memórias de um Cais Vivo”.
300 anos do Cais da Moita reuniu dezenas de pessoas
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